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Desemprego atinge jovens universitários em todo o Brasil

Número de profissionais formados continua maior do que o número de vagas de emprego

O crescimento do conservadorismo na Europa

Nos últimos anos a Europa recebeu imigrantes de diversas partes do mundo, incluindo muitos muçulmanos, africanos e latinos

Televisões de tubo são descartadas em vias de São Paulo

Desligamento do sinal analógico causou aumento desse descarte

quarta-feira, 24 de maio de 2017

TV Analógica é a nova vilã do meio ambiente

Prestes a completar 2 meses do fim do sinal analógico na Cidade de São Paulo, o descarte irregular de televisores ainda preocupa autoridades e trabalhadores do setor 

Crédito: Oslaim Brito/Veja SP
O sinal analógico de televisão foi desativado em 29 de março deste ano e apenas o sinal digital passa a funcionar na capital e nas regiões metropolitanas de São Paulo.  

A medida, antes mesmo de ser definida, já preocupava autoridades e trabalhadores de cooperativas especialmente por um motivo: o descarte dos televisores. A preocupação tem fundamento. Segundo o relatório de 2014 da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo. Atualmente, o país é o maior gerador de lixo eletrônico da América Latina. 

''Equipamentos eletrônicos, principalmente os antigos, podem liberar materiais como mercúrio, cádmio, cobre, cromo, entre outros, que, descartados em aterros não licenciados, podem contaminar o solo, atingir o lençol freático e causar grandes impactos ao meio ambiente e, consequentemente, ao ser humano'', afirma Alex Pereira, presidente da Coopermiti, cooperativa especializada em descarte de lixo eletrônico. 

A TV analógica é o modelo de televisão mais simples e precisa de uma antena para funcionar, uma vez que faz transmissões através de ondas eletromagnéticas contínuas. Enquanto os televisores antigos precisam de conversor e antena digital para conseguir sintonizar os canais, os novos já vêm com a tecnologia embutida na fabricação da televisão. Para conseguir assistir usar o aparelho, muitas famílias tiveram que optar entre comprar um novo aparelho já compatível ou adquirir o conversor e a antena digital, que também foi distribuído através de programas sociais do Governo, como os inscritos no Bolsa Família. 

O local ideal para o descarte de aparelhos eletrônicos, como pilhas, baterias, televisores e computadores, é uma cooperativa especializada na prática. O deputado Hélio Nishimoto (PSDB) é autor do Projeto de Lei 821/16, que planeja instituir a Semana de Conscientização e Orientação sobre Reciclagem e Descarte de Produtos Eletrônicos no Estado, acredita que o projeto em tramitação deva ser aprovado para que o cidadão compreenda a importância do descarte correto e reaproveitamento de produtos eletrônicos para o meio ambiente a pequeno e a longo prazo. 

Seguindo determinações da ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações, um site foi desenvolvido pela SEJADIGITAL para dar suporte as dúvidas do consumidor e orientações, seguidas do endereço de cooperativas especializadas, para descarte próximo ao seu endereço. Acesse: www.sejadigital.com.br























O crescimento do conservadorismo na Europa


Com a crescente onda de refugiados em deslocamento pelo mundo, países da União Européia se preocupam com a miscigenação em seus territórios

Crédito: France Presse/G1

Nos últimos anos a Europa recebeu imigrantes de diversas partes do mundo, incluindo muitos muçulmanos, africanos e latinos. A mão de obra barata os salários eram atrativos para os imigrantes e para os países. Mas após a crise de 2008, o desemprego e a recessão de muitos países, fez com que muitos europeus questionassem a vinda de estrangeiros ao velho mundo.

Espanha, Irlanda, Grécia e Itália foram alguns dos países mais afetados. Para controlar a imigração, uma das atitudes mais radicais aconteceu no Reino Unido, que fez um plebiscito, o Brexit para o sair da União européia. Para espanto de muitos, o sim ganhou. Vale ressaltar que em Londres, uma cidade multicultural, a maioria dos cidadãos votou contra. As outras cidades que definiram a votação.

Na Áustria, o ambientalista Alexander Van der Bellen derrotou o ultra nacionalista Norbert Hofer por uma pequena diferença de votos. Na França, Emmanuel Macron Derrotou Marine Le Pen, da extrema direita no segundo turno.

“Após a crise de 2008 os europeus se sentiram fracos economicamente e ameaçados por estrangeiros. O medo de muitos imigrantes buscarem uma vida melhor aqui aumentou muito e os europeus estão ressabiados. Com a crise na Síria, muitos imigrantes buscam abrigo na Europa, e os europeus não querem muitas pessoas com uma cultura totalmente diferente em seu país, mas o principal fator é economia, pois esses imigrantes trabalham em áreas que antes da crise, os europeus evitavam”. Disse Yon Oses, espanhol que foi morar na França em 2011 por conta do desemprego em seu país.

Refugiados africanos e muçulmanos, principalmente da Síria, fogem da sua terra natal por conta dos conflitos. Por questões geográficas, a Europa é o continente mais perto dessas pessoas, que aspiram salvar suas famílias. A vinda de muitas pessoas assusta os europeus.“Medo e discurso propagada. O medo faz com que abracemos discursos de solução imediata. O discurso propagado é que estes conservadores fazem o acordo com setores dominantes e eles, sendo donos de veículos de mídia, propagam pois ganharão com isso”. Afirma o jornalista e professor de filosofia Pedro Cindio. A diferença e o choque cultural faz crescer  outro problema: a xenofobia. Diversos estrangeiros são xingados e humilhados por europeus, que não aceitam a vinda dos estrangeiros. 

Lei da Terceirização é aprovada na comissão especial da Câmara e segue para sanção presidencial



O texto-base ainda deve passar por alterações até ser sancionado pelo presidente

Comissão especial na Câmara. Crédito: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

O projeto da Lei da Terceirização, aprovado na Comissão especial na Câmara, por 231 votos a favor, 188 contra, autoriza a prestação de serviços em todos os setores de uma empresa. O texto que já foi aprovado pelo Senado, segue agora para sanção presidencial. Caso a lei seja homologada pelo presidente Michel Temer, as chamadas atividades-fim podem ser terceirizadas. 

O relator da reforma trabalhista, o deputado tucano Rogério Marinho, incluiu no parecer duas medidas para alterar a Lei da Terceirização.

A primeira estabelece uma quarentena de 18 meses entre a demissão de um trabalhador e a recontratação pela mesma empresa, como terceirizado. A segunda garante ao terceirizado o mesmo atendimento médico e ambulatorial destinado aos demais empregados.

Para o deputado estadual do PT, Teonilio Barba, a reforma não vai modernizar as relações de trabalho, “é um momento totalmente delicado para o trabalhador e favorável ao patrão”, conclui. 

O relator ainda confirmou que vai retirar do texto a obrigatoriedade da contribuição sindical, prevista na CLT. O tributo é recolhido anualmente e corresponde a um dia de trabalho, para os empregados; e a um percentual do capital social da empresa, no caso dos empregadores.

Para o estudante Bruno Emanuel, que atualmente esta desempregado, as reformas permitem que aumente as vagas de emprego, “com tantas oportunidades para o terceirizado, logo arrumarei um serviço temporário, que é hoje o que procuro no mercado”, afirma o jovem. 

Como é hoje

Não há legislação específica sobre a terceirização trabalhista, com tudo existe um conjunto de decisões no Tribunal Superior do Trabalho que se chama  “Súmula 331” que serve como uma referência. 

Com isso no Brasil a terceirização só é permitida nas atividades-meio, também conhecidas como “atividades secundárias das empresas”, por exemplo, os seguranças – eles trabalham em diversos setores dentro de uma empresa, mas não ocupam as vagas principais - ou seja, isso é uma atividade-meio. 

Caso a proposta seja sancionada todas as vagas da empresa, chamadas de atividades-fim podem ser terceirizadas, por exemplo, um contador que tem uma vaga em uma empresa como CLT, agora pode ser contratado como atividade-meio, e não mais fim.

Desemprego atinge jovens universitários em todo o Brasil


Número de profissionais formados continua maior do que o número de vagas de emprego


Crédito: Fernando Cavalcanti/El País
Jovens universitários de todo o país encontram dificuldades para conseguir um cargo estável na função de sua formação. Esse fenômeno acontece pelo fato de mais pessoas terem acesso às faculdades, criando uma grande demanda de profissionais formados para o mercado de trabalho brasileiro, que já não suporta contratar mais pessoas.


Segundo a última pesquisa realizada pelo IBGE, o país conta com 14 milhões de desempregados por causa da crise econômica, e desse número, ainda há pessoas que possuem ao menos um curso de graduação no currículo. Com processos seletivos cada vez mais concorridos, jovens profissionais estão buscando outras alternativas para driblar o desemprego.

“Agora não reclamo tanto, afinal tenho um emprego e recebo um salário que supre minhas necessidades, mas confesso que quando paro para pensar, lembro o quão isso é desanimador para mim, não estar trabalhando na função que me formei, a biomedicina”, explica Thayza Hernandez, 22, recepcionista de hotelaria.

Já o caso da Maria Ariane, 23, é bem diferente. Há cinco meses desempregada após o término da faculdade de Jornalismo, ainda não encontrou um emprego na área, mas também não pensa em trabalhar com outra coisa a não ser no jornalismo. "Passei por dois estágios quando estava estudando, por isso ainda tenho fé que vou conseguir. Tenho experiência", ressalta.

Outro grande fator que contribui para não contratação desses jovens são as grades curriculares cada vez mais precárias. Além disso, organizações preferem pessoas com fluência em línguas estrangeiras, cursos realizados em instituições de ensino renomadas e domínio em aplicativos tecnológicos. 

"As empresas exigem um profissional multitarefas, que saiba liderar. Esse é um grande diferencial de um candidato no processo seletivo", conta Laura Vidoi, Couching voluntária no ICF. Vidoi reforça que hoje, sem dúvidas, os jovens terão que correr atrás de qualificações diferenciadas para conquistar espaço no mercado de trabalho.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Skateboard faz parte dos Jogos Olímpicos

O skate passa a ser um esporte olímpico em Tokyo 2020 isso pode incentivar o numero de praticantes do esporte pelo mundo

   O Skateboard participa do quadro de modalidades esportivas a  partir da próxima edição dos Jogos Olimpicos em Tokyo 2020, esta incorporação traduz o crescimento que o esporte vem obtendo com o decorrer dos anos, de acordo com o Instituto de estudo e pesquisa Datafolha, nos últimos 5 anos o número de praticantes passou de 4 para 8,5 milhões só no Brasil.

Pista de Skate do Jardim City. Crédito: Erick Monteiro
O impacto da nomeação do esporte pode alcançar um público ainda maior visto que a visibilidade que a transmissão olímpica deve trazer, tem o potencial de impulsionar o mesmo a um novo patamar. Fato é que o skate já é um dos esportes mais praticados no país, e conta com um público em ascensão, de acordo com o Datafolha a média de idade dos praticantes gira em torno de 15 anos.
As residências que possuem “Skatistas” hoje alcançam 11% em território nacional, e a média é de 1,18 pessoas pra cada casa. Ou seja, o esporte é difundido entre os próprio familiares.

Os skatistas Marco Antonio (profissional) e Cleiton Nascimento (amador) falam um pouco sobre seu contato inicial com o esporte.
Para Marco tudo começou com uma visita a casa de um primo, na ocasião ele tinha ganhado um skate estilo “tubarão” (longboard) da família e ao chegar foi abordado pelo familiar que o incentivou a praticar o skate na modalidade street, dada a modernização dos equipamentos. Após esse episódio houve um distanciamento do skate por cerca de 6 anos, que foi rompido quando ele aos 13 anos incentivado por amigos decidiu voltar a praticar o esporte e dai em diante nunca mais parou. Hoje o skate é a profissão de Marco Antonio.

O skatista Amador Cleiton iniciou a prática do esporte também aos 13 anos, as primeiras peças (trucks) para montar seu skate foram dadas por seu tio, e as demais foram cedidas por amigos que já praticavam o esporte na região.
Questionado sobre suas expectativas dado o anúncio para inclusão do Skate nos jogos olímpicos, Marco fala :

  

Já para Cleiton, a nomeação tem um fator positivo para acensão do esporte, segundo ele: "O numero de pistas tem crescido significativamente, bem como o numero de competições. Isso coloca o skate em alta, e ajuda a diminuir o preconceito que existe em torno do skatista e do skate!"

Além do Skate mais cinco esportes foram confirmados pelo (COI) Comitê Olímpico Internacional, para a próxima edição dos jogos. São eles o Surfe, Karatê, Baisebol/Softbal e Escalada esportiva.

Exposição Castelo Rá-Tim-Bum volta a São Paulo

Castelo é reconstruído em um espaço maior dando possibilidade para o publico que não foi em 2014

A exposição Castelo Rá-Tim-Bum retorna a São Paulo após dois anos da primeira estreia. A primeira amostra foi realizada no Museu da Imagem e do Som (MIS), entre julho de 2014 a 25 de janeiro de 2015, em homenagem aos 20 anos de estreia do programa infantil da TV Cultura.